Troca de site e outras infos

Depois de muitas cervejas degustadas, comidas preparadas e opiniões expressadas, o Gastrobirra virou um negócio – sim, com CNPJ. Realizando jantares a domicílio, cursos, harmonizações e um restaurante secreto, onde abro minha casa para receber pessoas que queiram comer e beber bem.

No dia 12 de junho de 2012, o Gastrobirra iniciou seu trabalho no Gastrobirra Homemade – o “restaurante secreto” – com um jantar de harmonizado para alguns amigos que queriam algo diferente no dia dos namorados. Depois disso, diversos outros jantares foram realizados. Em 2013 o Gastrobirra Homemade continua. O objetivo para este ano é levar a boa gastronomia e a boa cerveja para lugares em que nunca se pensou ter um restaurante ou até mesmo onde nunca se imaginou ter a cerveja aliada a alguns pratos.

A partir de hoje o blog Gastrobirra se transforma em um site. Você encontrará todas as informações dos jantares e diversos outros serviços realizados pelo Gastrobirra. O blog estará dentro deste site e este ano voltará a ativa.

Para os leitores que vierem para Florianópolis, convido a todos para conhecer nossa trabalho. E para quem quiser trazer para sua cidade, todos os detalhes estão no http://gastrobirra.com

Obrigado a todos os leitores que nos acompanharam aqui no blog e deram força para este crescimento!

 

Amanhã é o Dia da Cerveja Brasileira

Amanhã é dia de comemorar a cerveja brasileira. O grupo denominado Blogueiros Brasileiros de Cerveja – BBC – idealizou o Dia Brasileiro da Cerveja com o intuito de celebrar o momento de enriquecimento cultural que a cerveja esta ganhando no Brasil.

A data escolhida – 05 de junho – foi adotada em homenagem ao falecido Sr. Rupprecht Loeffler, – nascido nesta data – mestre – cervejeiro e proprietário da Canoinhense, conhecida como a cervejaria artesanal mais antiga do Brasil. Sr. Loeffler faleceu aos 93 anos e foi protagonista do documentário que conta sua história e da cerveja em Santa Catarina, intitulado Cerveja Falada.

Para comemoração, serão mais de 70 apoiadores – bares, cervejarias, lojas especializadas – espalhados por 17 estados. Para facilitar o BBC criou um mapa com os locais do evento. Aqui em Santa Catarina a Bierland, Bier Vila, Eisenbahn – ambas em Blumenau – Beer Code Joenville e a Academia da Cerveja – Florianópolis e que terá como evento a exibição do documentário Cerveja Falada – serão os apoiadores do evento.

Aproveite e festeje este dia com muita responsabilidade. Este é um evento cultural e que servirá principalmente para mostrar que as cervejarias artesanais vieram para ficar – claro se o governo abrir o olho, diminuir impostos e PRINCIPALMENTE o ego ser deixado de lado.

Do Copo Pra Panela – Camarões ao molho de Witbier

Esta receita foi pproduzida por mim para seção da “Semana Santa” do site colaborado Sabores à mesa – comandado por Marcos Delavald. Uma das primeiras experiências de usar a cerveja como ingrediente.
Agora repasso aqui no blog, aproveite!

Ingredientes:
– 500g de Camarão Rosa limpos sem casca e cabeça
– raspas de laranja
– 330ml de Cerveja de Trigo Hoegaarden
– coentro em folha
– Sal e Pimenta do Reino moída na hora
– Sal e Pimenta do Reino moída na hora
– Azeite Extra Virgem
– 150ml de creme de leite

Descrição:
Lave os camarões em água corrente e tempere com sal e pimenta do reino moída na hora. Com um raspador retire as raspas da casca de laranja, sempre cuidando para não raspar a parte branca da casca pois ela amarga a comida quando for ao fogo. Grelhe os camarões em uma frigideira com um pouco de ólho e em fogo brando, sem mexer para que não solte líquido. Vire os camarões e acrescente as raspas de laranja.  De uma leve refogada nas raspas, para que seus óleos liberem sabor, o coentro picado, acrescente a cerveja e com um papél alumínio abafe por 5 min a fervura. Enquanto isso limpe os shimejes retirando a raíz sem desgrudar o “buque”, tempere com sal, pimenta do reino moida na hora e um pouco de azeite extra virgem e coloque-os para assar em forno a 180°Cm por 10 min. Eles ficarão suculentos e saborosos. Retire os camarões e reserve-os.
Deixe reduzir a cerveja pela metade, e acrescente o creme de leite e deixe cozinhar por mais 5 minutos. Ajuste os temperos.
Só servir e acompanhar com uma boa companhia.

Rendimento: 2 pessoas Preparação 30 minutos
Dica: Caso não ache os Shimejis Salmon pode substituir por outros cogumelos. Shimeji branco, hiratake, shitake, entre outros.

Harmonização: Sopa de cebola e Mastri Birrai Umbri Cotta 37

 

Frio esta chegando e começam a surgir diversas variações de sopas, caldos e cremes para poder esquentar. Infelizmente fomos ensinados que para nos esquentarmos, o acompanhamento ‘natural’ para sopas seria o vinho. Para quebrar esse mito, darei aqui uma receita de uma sopa clássica francesa – com pequenas modificações – e sua harmonização com cerveja.

Precisando de um pouco de conforto e esquecer um pouco da vida, optei por essa receita e obtive um ótimo resultado. A Soupe à l’ognion, ou simplesmente Sopa de Cebola, é uma preparação francesa que consiste em cebolas fatiadas finamente, levemente caramelizadas, cozidas com caldo de sua preferência – geralmente carne ou frango – e finalizada com uma generosa fatia de pão e queijo gratinado. Simples assim.

Para alguns melhoramentos e experiência, adicionei à sopa sumac –  tempero do Oriente Médio oriundo do fruto seco de um arbusto, com sabor ácido – e um pouco baunilha natural. Experiência aprovadíssima. Por sinal, começarei a usar mais baunilha e outros condimentos diferentes em caldos e cremes, pois grata a surpresa.

Para acompanhar, encontrei em um supermercado aqui em Floripa a cerveja italiana Mastri Birrai Umbri Cotta 37 – importada pela La Pastina. Uma Spice/Vegetable Beer  que leva em sua composição ervilhas italianas além dos ingredientes tradicionais – malte de cevada, água, lúpulo e levedura. De coloração alaranjada, espuma densa e persistente, no aroma traz notas de caramelo, leve cítrico e frutado. Já na boca, sabor suave, corpo médio à leve e sabores idênticos aos sentidos no aroma. Ótima cerveja.

Na harmonização, a cerveja se comportou muito bem. Ponto interessante dessa combinação foram as sensações que o quente da sopa e o gelado da cerveja trouxeram ao paladar. Além disso, o caramelo das cebolas, o adocicado da baunilha e cítrico do sumac combinaram perfeitamente com as características da cerveja. Sua carbonatação alta ajudou a limpar a gordura da sopa.

Excelente experiência. E, como disse o chefe de cozinha do Marcel – em São Paulo -, Raphael Despirite, por um instante, mesmo que seja rápido demais, um bom prato te faz esquecer de tudo.

 Aproveitem a cerveja e a boa comida sem levá-las muito a sério.

Receita:

Sopa:

5 cebolas roxas médias

1l de fundo de carne

1/5 de fava de baunilha – ou 1/2 colher de chá de extrato de baunilha

1 colher rasa de sopa de sumac – caso não encontre, pode ser substituído por folhas de limão

louro

1 dose de cognac

50g de manteiga

2 colheres de sopa de creme de leite fresco

1 colher de farinha de trigo

sal e pimenta do reino a gosto

queijo Gruyere para gratinar

pão torrado

Fundo:

1 1/2 de água

1 cenoura

1 cebola

2 talos de salsão

1 cravo da índia

700g de ossos e aparas carne bovina sem muita gordura

1 colher de extrato de tomate

Modo de Preparo

Fundo:

Corte os legumes em pequenos cubos. Queime o extrato de tomate na panela, acrescentando água gradualmente para que não grude no fundo da panela.

Refogue de leve os legumes, os ossos e as aparas de carne. Junte a água e restante dos ingredientes e cozinhe em fogo baixo por cerca de 4 horas ou mais.

Dica: coloque duas grades do fogão uma em cima da outra, para deixa a panela o mais longe possível do fogo e não evapore a água rapidamente, preservando ao máximo os sabores dos ingredientes.

Sopa:

Fatie as cebolas o mais fino possível. Refogue na manteiga, junto com o sumac. Junte a farinha e coloque o fundo aos poucos, dissolvendo a farinha.

Junte o louro, cognac e a baunilha e cozinhe até atingir uma textura cremosa. Depois disso, misture o creme de leite e sirva em cumbucas, levando-as ao forne com a torrada e o queijo para gratinar.

Só servir e se deliciar.

Foto: Michele Meiato Xavier

Barman da galera é na Cervejaria Nacional

Só na Cervejaria Nacional você poderá servir chope de graça para seus amigos e ganhar na faixa a noite inteira.

Neste feriado do dia 1° de maio a Cervejaria Nacional estará realizando a promoção “Barman da Galera”. Para participar é fácil: basta chegar na cervejaria no dia 1°, tirar uma foto do estabelecimento, postar no Facebook e marcar a Fan Page da cervejaria. O prazo para participação será das 17h às 20h.

O autor da melhor foto servirá chope de graça para os amigos – das 20h às 20:30h – e ainda ganhará a noite cerveja na faixa.

A Cervejaria Nacional fica na  Avenida Pedroso de Morais, 604- Pinheiros, São Paulo. Um ótimo ambiente, boa comida – destaque para Costelinha de Porco e barbecue – na singela opinião deste escriba – e boas cervejas – destaque para Pilsen e IPA – opinião deste escriba, de novo.

Para quem participar, boa sorte e aproveite com sabedoria esta noite.

Fonte: assessoria de imprensa da Cervejaria Nacional

Brooklyn Local 2

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Ontem tive a oportunidade de experimentar a mais nova importação da Beer Maniacs, a Brooklyn Local 2.
Mais uma bela criação do mestre cervejeiro – e das harmonizações – Garrett Oliver. Uma Belgian Dark Strong Ale que leva em sua composição mel, açúcar belga escuro e zests de laranja.
De cor castanho escuro e espuma bege de boa duração, esta cerveja traz complexidade ao paladar. Com aroma de mel, leve torrado, caramelo, toffe e cítrico. No boca, notas de toffe, mel bem perceptivél – conforme tempo no copo esta aumenta -, caramelo, frutas secas e final cítrico e seco.
Seus 9% abv estão muito bem inseridos nesta composição – assim como o mel, a percepção do álcool fica mais aparente com o tempo.
Bela cerveja para acompanhar carnes de caça, pernil suíno, sobremesas com base de creme, café e chocolate – tiramisu, por exemplo – , queijos azuis e pratos condimentados.

Do Copo Pra Panela – trufas de imperial stout

Pensando nos eventos de harmonização, onde sempre uso em algum dos pratos a cerveja como ingrediente, e nas pessoas que frequentam os eventos, começo agora a sessão Do Copo Pra Panela.

Como adepto do estilo punk faça você mesmo, resolvi fazer o presente de páscoa. O escolhido foram trufas de chocolate – chamadas assim por parecerem com os fungos comestíveis conhecidos pelo mesmo nome – que levou na receita uma cerveja do estilo Imperial Stout, que trouxe para a receita as principais notas da cerveja, como o tostado, leve herbal do lúpulo, leve álcool – que poderá ser melhor percebido nas cervejas de maior potência alcoólica – e potencializando a sensação de picancia do cacau e chocolate amargo do doce.

Receita:

1kg de chocolate meio amargo

200g de creme de leite

100g de manteiga sem sal

70ml de cerveja Imperial Stout

1 xícara de cacau em pó

Mode preparo:

Com uma faca, corte o chocolate e separe em duas partes iguais.

Em um bowl em banho-maria – cuide para não encostar o fundo do bowl na água quente -, derreta uma parte do chocolate. Em seguida misture o creme de leite e a manteiga. Depois, junte a cerveja aos poucos, mexendo bem para homogenizar.

Leve para a geladeira a mistura, deixando descansar por 10 horas.

Com a ajuda de uma colher, faça bolinhas – elas ficaram irregulares por conta da textura da pasta.

Derreta a outra parte do chocolate em banho-maria. Deixe esfriar um pouco e banhe as bolinhas com a ajuda de um garfo. Escorra a cobertura, deixe secar e passe no cacau em pó. Leve para a geladeira por 1 hora.

Acompanhe com a cerveja do mesmo estilo usado na trufa. Bom apetite!

Baca, a cerveja “pagã”

Estréia hoje no Extra-Malte, no StudioCLio,  a nova criação da Cervejaria Coruja, as cervejas Fora de Séria.  A primeira a ser lançada ao público será a Baca – inspirada nas seguidoras do culto de Dionisio -, uma Amber Lager com adição de pitanga

Tivemos o prazer de experimentar esta cerveja no Festival Brasileiro da Cerveja, ainda com o nome de Pagã. Com notas maltadas, caramelo, amargor médio e com leve percepção da pitanga – leve frutado e acides. Cerveja bem equilibrada, com 5,2% de álcool e 40 IBU. No momento será comercializada somente hoje no evento e diariamente na Toca da Coruja – bar matriz da cervejaria.

A linha Fora de Série é um projeto desenvolvido para viabilizar a participação de provedores da cultura e artes locais. O primeiro convidado é o idealizador do projeto StudioClio e professor dos cursos de pós-graduação de Artes Visuais e História da UFRGS. A partir do mês de Maio as outras cervejas da linha estarão no mercado.

Além da estréia da Baca, o Extra-Malte – mediado por Sady Homirch, cervejeiro e baterista da banda Nenhum de Nós – trará como convidada Amanda Reitenbach falando sobre a cerveja como alimento e suas propriedades probióticas. Ainda ocorrerá uma harmonização com o chef Cacá Borges, as cervejas degustadas serão Göttlich Divina Weiss  com guaraná – Joinville -, MonDi Beer Coffee Notes – Pelotas – e a  Rogue Shakespeare Oatmeal Stout -Estados Unidos. 

 

Wäls Witte

Mais uma vez a Wäls realizou sonhos. Nessa oportunidade, nos levou às nuvens, matando o extremo calor que anda fazendo neste verão.

Na última edição do Festival Brasileiro da Cerveja, a Cervejaria lançou uma sua última cria: Wäls Witte.

Wittes são as cervejas de trigo belga, produzidas com pelo menos 25% de malte de trigo, corpo leve, refrescante, leve acidez e especiarias, como semente de coentro, cascas de frutas e especiarias da região em que produzida. Ideal para os dias de altas temperaturas, por conta de se caráter refrescante e leveza.

A Witte Beer – mais conhecida como Witbier – surgiu, claro, na Bélgica e tomou conta da região leste de Bruxelas, tendo Hoeggarden como principal produtora. A wit da época era produzida baseada nas cervejas medievais, as quais usavam o gruit – especiaria utilizada antes do surgimento do lúpulo – como tempero.

A Wäls Witte segue à risca o estilo. Usa como especiarias – segundo Zé Felipe – pimenta da Jamaica e otras cositas más!  Esses “segredos” trazem à  cerveja caráter refrescante, cítrico, leve acidez e bastante condimento. Com corpo leve, espuma consistente e cor dourada pálida, essa cerveja foi sensação no festival e com certeza irá agradar até mesmo quem faz nariz torto ao estilo.

Com a revolução das cervejas lager, depois da Segunda Guerra Mundial, as Witbiers estiveram perto de acabarem e por mais 10 anos tiveram sua produção quase encerrada. Em 1966, Pierre Celis montou a cervejaria De Kluis, revivendo o estilo na já conhecida Hoeggarden.

A Cervejaria mineira Wäls mais uma vez trouxe a verdade para dentro do copo e produziu uma excelente cerveja. Dentro de dois meses estará à venda no mercado.

Foto: Acervo Wäls Cervejaria

Wäls campeã da “Libertadores da América Cervejeira”

Troféu de Cervejaria do Ano - South Beer Cup

Troféu MElhor Cervejaria do Ano e os Sócio - e irmãos - José Felipe Carneiro e Tiago Carneiro

 A Cervejaria Wäls, de Belo Horizonte, foi eleita a Melhor Cervejaria do Ano de 2012 da América do Sul no The Great South Beer Cup durante o 4º festival da cerveja, em Blumenau, Santa Catarina. A cervejaria faturou três medalhas de ouro nos Estilos Pílsen (Wäls Bohemia Pílsen), Imperial Stout (Wäls Petroleum) e Especial (Wäls Brut).

Conhecida como a “Libertadores da América” da cerveja, a competição The Great South Beer Cup contou com centenas de cervejas competindo entre si. Participaram da disputa, as mais conhecidas cervejarias do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai.

De acordo com José Felipe Carneiro, um dos sócios da Wäls, esse reconhecimento só aumenta a responsabilidade da empresa no mercado cervejeiro. “Estamos muito felizes, pois é a primeira vez que participamos da competição e já fomos reconhecidos como a melhor cervejaria. É um orgulho, pois só nos motiva a trabalharmos com mais garra, seriedade e competitividade”, diz.

As cervejas foram avaliadas em teste “cego” com um júri formado por 23 experts no assunto, entre sommeliers, produtores e membros do Beer Judge Certification Program (BJCP) – Programa para Formação e Certificação de Juízes de Concursos Cervejeiros – do Brasil, Estados Unidos, Chile e Argentina.

Conheça um pouco mais das cervejas que levaram as medalhas de ouro no The South Beer Cup.

Bohemia Pílsen – Cerveja dourada e translúcida, de baixa fermentação, sabor maltado e lupulado incomparável. Fiel representante do estilo Checo Bohemian Pilsener, preparada com dose intensa do tradicional lúpulo Saaz. Creme branco e aveludado compõe sua formação de espuma. 5 % álcool. Amargor 42 IBU´s

Wäls Brut – Cerveja do estilo Biére Brut. Elaborada através do tradicional método  champenoise. Complexa e delicada é produzida com leveduras de champagne. Coloração dourada e translúcida, aromas que remetem ao vinho branco e notas cítricas. Perlage fino e duradouro. Sofisticada e sedutora, passa nove meses maturando em cave. Refermentada na garrafa com 11% de álcool. Amargor 36 IBU´s

Wäls Petroleum – Cerveja do estilo Russian Imperial Stout. Produzida com diversos tipos de grãos escuros, corpo aveludado, licoroso e denso. Aromas complexos de chocolate belga, café, toffee e caramelo. Amargor equilibrado. Espuma de baixa formação e longa durabilidade. Receita desenvolvida pela cervejaria DUM do Paraná. Amargor 70 IBU´s

A Cervejaria Wäls

A Cervejaria Wäls foi fundada em 1999 pelo empresário Miguel Carneiro, pai dos atuais sócios José Felipe e Tiago Carneiro. Inicialmente, a cervejaria produzia chopp convencional para atender a demanda de uma rede de fast food. Em 2000, Tiago Carneiro ingressou na sociedade e, em 2005, foi a vez de José Felipe se juntar à empresa.

Foi a partir de 2008 que os empresários resolveram mudar o foco e passaram a produzir cervejas especiais. Atualmente, produzem oito tipos de cervejas (X Wäls, Bohemia Pílsen, Dubbel, Trippel, Quadruppel, Wäls Brut, Wäls Petroleum, Wäls Witte) e outras sazonais que são produzidas de acordo com a demanda da época.

A Cervejaria Wäls se destaca pela produção de cervejas artesanais, diferenciando-se das produções em larga escala. É especializada em produção de cervejas de origens Belgas e Checas, sendo a única do Brasil com conceito belga de produção. A filosofia da empresa é produzir cervejas com especiarias aromáticas, aromas mais frutados, paladar mais picante, rebuscado, texturas e cores diferenciadas. “O que produzimos é obra de arte”, costuma dizer José Felipe Carneiro.

Hoje a cervejaria produz em média 25 mil garrafas de cervejas especiais por mês. Em 2011, a fábrica produziu de 1 mil garrafas  de cervejas feitas pelo tradicional método champenoise. A expectativa é elevar a produção para 5 mil garrafas pelo tradicional método champenoise, até o final de 2012.

A maior parte da produção da cervejaria é distribuída nas regiões Sul e Sudeste, além do Distrito Federal. Os produtos podem ser encontrados em supermercados Premium e bares especializados.

 Fonte: Able Comunicações

Foto: Acervo Wäls Cervejas Especiais